“Está claro que houve licitação com a participação de três empresas para a administração dos empréstimos consignados. A Justiça deu ganho de causa a uma das empresas, que adquiriu o direito de exercer o controle do crédito consignado. Em nenhum momento os juros do Bradesco e da Caixa Econômica, que também venceram a licitação, foram majorados”, acentuou o deputado. Para ele, todas as suspeitas foram devidamente afastadas com essas informações.
O parlamentar também afastou qualquer responsabilidade da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag) sobre o episódio. “O que a Seplag faz é exercer controle, se houver excesso de juros e encargos”, observou. Segundo Welington, “a secretaria não tem nada a ver com as empresas de crédito consignado. Ela só pode interferir se tiver alguma coisa atingindo o servidor”.
Para Welington Landim, a publicação desse assunto na revista Época tem por objetivo denegrir o Estado, “mas o governador tem absoluta consciência de que fez tudo certo”. “O governador colocou com muita clareza. Se ele dá 24 horas para a Seplag esclarecer, é porque ele quer as coisas transparentes.”
Em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) disse que chegou a conclusão de que tudo é estratégia de campanha eleitoral. O deputado Antonio Carlos (PT) observou que o assunto é café requentado. Para ele, o assunto está mais que esclarecido. O deputado Danniel Oliveira não entendeu a bondade desses bancos. “O banco ganha em torno de 19% em cada contrato e repassa o mesmo percentual para as corretoras”. Considerou ainda que não há fato novo. “A revista Época não aumentou em nenhuma palavra o que já foi esclarecido”, concluiu.
JS/AT