Você está aqui: Início Últimas Notícias Dedé Teixeira destaca medidas de estímulo ao setor industrial
Conforme ressaltou o parlamentar petista, a segunda etapa do programa Brasil Maior vai desonerar a folha de pagamento. “Isso vai gerar emprego e formalizar mão de obra”, comemorou. A renúncia fiscal deve chegar a R$ 7,2 bilhões por ano. “Essa desoneração será parcialmente compensada com uma alíquota sobre o faturamento”, explicou.
Dedé reconheceu que essa ação não vai resolver “problemas históricos”, mas ponderou que sinaliza que o governo da presidente Dilma Rousseff “está protegendo a indústria brasileira de forma não predatória”. “Não é protecionismo. É defesa comercial”, avaliou.
Segundo o deputado, o objetivo da equipe econômica do Governo Federal é fortalecer a economia brasileira e proteger o País dos efeitos da crise econômica internacional. “O nosso País, como colocou de forma muito feliz o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reúne as condições para responder à crise. Além de um mercado interno que cresce a 8% ao ano”, ressaltou. “O País dispõe de um programa de investimento como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e as obras da Copa 2014, solidez fiscal, e reservas de US$ 360 bilhões”, completou ele.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSDB) elogiou as medidas e disse que elas eram esperadas. Contudo, ele afirmou que é preciso “medidas mais definitivas” na tributação, na legislação trabalhista e no sentido de diminuir a burocracia.
O deputado Idemar Citó (DEM) também comemorou a desoneração anunciada, mas, a exemplo de Fernando Hugo, cobrou outras ações. Segundo ele, a partir daí seria possível trabalhar com mais consistência para realizar uma reforma tributária. “Esse momento é só para as indústrias, mas isso precisa alcançar outros setores da economia. Não é possível conviver com essa carga tributária tão elevada”, afirmou.
Já o deputado Welington Landim (PSB) disse que o pacote do programa vai preservar a indústria e, em conseqüência, os empregos e a renda dos trabalhadores. Para ele, isso protege o País da crise mundial que já deixou 50% dos jovens da Espanha desempregados, por exemplo.
DA/AT