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Entidades cobram na Assembleia inclusão de autistas na sociedade - QR Code Friendly
Sexta, 30 Março 2012 17:00

Entidades cobram na Assembleia inclusão de autistas na sociedade

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Audiência pública Audiência pública Foto: Edson Junior Pio
Inserir o autista na sociedade para que ele possa exercer com plenitude seus direitos de cidadania. Com esse espírito, as comissões de Educação, de Trabalho e de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa discutiram o assunto, em audiência pública, nesta sexta-feira (30/03). De acordo com a deputada Rachel Marques (PT), autora do requerimento que deu origem ao debate, o evento marca o Dia Mundial do Autismo, comemorado no dia 02 de abril.

"Nós queremos com essa audiência pública conscientizar a população para que a gente não tenha em nossa sociedade atitudes de preconceito. Queremos também reivindicar e apresentar as nossas demandas para que nós possamos ter políticas públicas que garantam os direitos para as pessoas com autismo", disse Rachel Marques.

De acordo com a parlamentar, faz-se necessário colocar a questão da inclusão social do autista como algo inerente aos direitos humanos. "Precisamos ter escolas e praças acessíveis, assim como equipamentos públicos de saúde", apontou. "Precisamos dar qualidade de vida para essas pessoas para que elas estejam inseridas na sociedade, na educação, na saúde e no mercado de trabalho", completou Rachel Marques.

Alexandre Costa e Silva, presidente da Casa da Esperança, disse que a entidade enfrenta dificuldades frequentes, mas que a convivência com os autistas traz um aprendizado muito grande para as pessoas ditas normais. "O autismo não é só uma deficiência. É uma coisa complexa. É um conjunto de características. Vale à pena a gente conhecer um autista; vale à pena a gente conviver com o autista. As pessoas que inventam coisas, os filósofos, os cientistas, assim como os autistas, não são muitos sociáveis", comentou Costa e Silva.

João Paulo Barbosa Leão, do Conselho da Pessoa com Deficiência de Fortaleza, ressaltou que o respeito e a inclusão devem começar no lar. Ele cobrou o direito à mobilidade, à tecnologia, à capacitação e o direito, quando necessário, de contar com cuidadores. "Queremos o que é nosso, ou seja, direitos que estão na convenção que nos ampara e assiste", cobrou João Paulo.

Alerte Rebouças, representante da Fundação Projeto Diferente, disse que os autistas diagnosticados precocemente têm a oportunidade de serem tratados de forma mais adequada. "Essa luta por direitos deve ser uma luta permanente", recomendou.

Fátima Dourado, diretora clínica da Casa da Esperança, também ressaltou a importância do diagnóstico nos primeiros anos de vida, e de um acompanhamento adequado para que o autista, no futuro, possa ter uma vida mais independente. Ela também cobrou acesso diferenciado para essas pessoas nas universidades.
        
A audiência ocupou três auditórios extras no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia Legislativa. Também participaram Maria Auxiliadora Vasconcelos, que representou a secretária da Educação do Ceará, Izolsa Cela; Alexandre Mapurunga, membro da Associação das Pessoas com Deficiência; e Nádia Pinheiro, representando a Prefeitura de Fortaleza.
CP/JU

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
  • E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 2266 vezes Última modificação em Sábado, 31 Março 2012 10:18

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