Sampaio apresentou as cinco principais demandas da Universidade. As reivindicações dos docentes, que contam com apoio dos estudantes, são: a regulamentação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) dos professores, que, segundo o reitor, vem sendo discutido há cinco anos sem ser regulamentado; a reposição dos professores aposentados, “em seis anos, 163 professores se aposentaram, o que significa perda de 15% do corpo docente”, explicou Sampaio.
A terceira demanda apresentada pela comitiva da Uece trata dos servidores técnico-administrativos. “Há 20 anos eram 960 para oito mil alunos, e hoje somente 360. Nos próximos 20 meses, 100 deles se aposentam”, relatou. O reitor explicou que, somando os efetivos e terceirizados, o total de funcionários é 820 para 23 mil alunos.
As outras demandas são dos estudantes e tratam do aumento do número de bolsas de estudo, assim como a equiparação dos valores com a bolsa do CNPQ. Segundo o reitor, atualmente os alunos bolsistas recebem R$ 240 e mais R$ 40 para transporte. A última reivindicação trazida para pauta pelo professor é o que ele chama de “estopim” das manifestações: o campus de Itapipoca. A indefinição da solicitação oficial da Reitoria junto ao Governo do Estado reivindicando que o campus multi-institucional de Itapipoca seja imediatamente incorporado à Facedi tem causado ocupações e manifestações por parte dos estudantes.
Após ouvir a solicitação de Jackson Sampaio para que a Assembleia Legislativa intermedeie as negociações com o governador do Estado, José Albuquerque se comprometeu a conversar com Cid Gomes e propor soluções. O presidente da AL também comunicou à comitiva da Uece que vai solicitar à Comissão de Educação que visite o campus de Itapipoca para conversar com as pessoas e buscar alternativas para a questão.
HS/CG