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Terça, 01 Outubro 2019 15:05

Tony Brito pede integralidade na aposentadoria de policiais civis

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Tony Brito pede integralidade na aposentadoria de policiais civis Foto: Edson Júnior Pio
O deputado Tony Brito (Pros) pediu, em seu pronunciamento pelo tempo de liderança da sessão plenária desta terça-feira (01/10), que o governador Camilo Santana reveja o parecer nº 417 da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que, segundo o parlamentar, retira a paridade e a integralidade da aposentadoria dos policiais civis do Estado.

Segundo Tony Brito, a integralidade e a paridade da aposentadoria da Polícia Civil é um direito, assim como ocorre com os policiais militares. “A PM tem direito a pedir a promoção requerida e vai para um nível maior, já os policiais civis, passam a uma situação em que eles descem”, comparou.

O parlamentar destaca que muitos dos aposentados da Polícia Civil conseguem a paridade e a integralidade por meio da Justiça, mas nem todos conseguem. Ele destaca que a situação leva muitos aposentados ficarem deprimidos e com crises de ansiedade. “Eu peço que o governador Camilo se sensibilize e reveja esse parecer que está massacrando os nossos policiais”, reforçou.

O deputado também comentou sobre a plataforma de modernização da saúde, aprovada em agosto na AL e sancionada na última segunda-feira (30/09) pelo governador. Tony Brito elogiou a iniciativa e pontuou que haverá possíveis benefícios em relação tantos aos atendimentos à população, quanto à carreira dos profissionais da Saúde.

O parlamentar ressaltou que é fundamental que as mudanças sejam pensadas também para atender melhor as demandas relacionadas a saúde mental e que haja mais atenção à qualidade dos atendimentos.

Ele elogiou a iniciativa da Assembleia de criar a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde Mental e Combate à Depressão, mas pediu que as ações sejam concretas. O deputado também cobrou que o atendimento em saúde mental seja pensado incluindo o interior do estado.

"Saúde mental não pode ser um assunto secundário. Precisamos estender para além do Setembro Amarelo”, ressaltou. O parlamentar enfatizou ainda que os profissionais da segurança pública precisam ter uma melhor assistência e que os casos de assédio moral dentro das corporações e de depressão devem ser tratados com muita seriedade. “Perdemos mais policiais para o suicídio do que trabalhando nas ruas”, disse o parlamentar.

JM/LF

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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