O parlamentar, que também ingressou na Polícia Militar há 10 anos (2009), criticou a legislação que, segundo ele, tolhe os direitos dos policiais que também almejam ingressar na política. “Por eu não ter mais de 10 anos de trabalho, perdi o direito de ingressar na política sem perder meu cargo”, explicou. Soldado Noelio garantiu ainda que está lutando para que os policiais militares tenham os mesmos direitos dos demais servidores, como o de se candidatar sem perder o cargo.
O parlamentar também destacou os 25 anos da primeira turma de policiais mulheres. Segundo Noelio, a polícia militar começou a aceitar mulheres em 1994, porém não se estruturou para recebê-las. “Até hoje temos centenas de quartéis que sequer têm alojamento para essas mulheres. Ainda hoje há quartéis que sequer têm um banheiro feminino”, criticou, acrescentando que vai batalhar para que as mulheres possam ter as mesmas condições de trabalho que os policiais homens.
BD/AT