Ele afirmou ainda que os deputados governistas utilizam vários artifícios para aprovar os projetos do Governo do Estado.
“Quem comanda a presidência da sessão consegue tempo para os deputados chegarem para votar, para atingir o quórum, entre outras coisas, para atender o processo legislativo, mas esquecem que esse processo legislativo deve valer para os dois lados”, frisou.
Para Roberto Mesquita, no cumprimento da lei, “até o governador trata os parlamentares de forma diferente, e isso sim deveria ser objeto de discussão nossa”.
Ele comentou ainda a delação envolvendo o nome do ex-governador Cid Gomes e ressaltou que o assunto deve ser debatido com a seriedade que merece. “Não devemos admitir um governo que se blinda de críticas e deputados que dizem ‘não querer saber’ quando os assuntos não são de seu interesse”, defendeu.
Em aparte, o deputado José Sarto (PDT) lembrou que Cid Gomes não foi citado na operação Lava Jato, e sim em outra operação. “Não que não tenha mérito, mas associar a Lava Jato implica partidarização da discussão ou faltar com a verdade”, disse.
PE/CG