O parlamentar recordou os discursos do secretário da Fazenda, Mauro Filho, afirmando que o Ceará era um dos estados que mais investia e que sua máquina arrecadatória era de total eficiência. “Quantas vezes não ouvimos o discurso por parte do nosso secretário de que o Ceará tinha sua economia sólida e iria bancar a manutenção de todos os equipamentos que estavam sendo construídos?”, salientou.

Roberto Mesquita  também pediu aos parlamentares que não se baseiem em comparações com os tributos cobrados em São Paulo ou Minas Gerais, e sintonizem com os cearenses e suas tantas contas a pagar. “Os cearenses não podem arcar com mais essa conta. Não podemos obrigar nosso povo a rachar cada despesa que aparecer para o Governo. Se o Estado está com dificuldades para a manutenção dos seus equipamentos, vamos discutir mais recursos com a presidente”, sugeriu.

Em aparte, o deputado Audic Mota (PMDB) apontou como uma possível solução o “enxugamento” da máquina pública, pois seria errado tributar ainda mais o povo.
LA/AT