“Lemos que 36 municípios do Ceará já passam por racionamento de água. Agora me estranha ver inserido nesse mesmo contexto a cidade de Jaguaretama, que fica a 30 km do maior açude do Estado. Você ter um município cujo território é invadido pelas águas do Castanhão e hoje não ter uma gota d’água nas torneiras é muita falta de sensibilidade governamental”, destacou.
Ainda segundo Heitor Férrer, existe uma linha de raciocínio por parte de algumas pessoas afirmando que a água da transposição do São Francisco vai servir muito mais para a indústria do que para as pessoas. “Essa história não deixa de ter certa razão. Eu não sou contra a transposição, mas começo a ter essa preocupação. Se leva água para o Pecém, a 300km, não tem água para saciar a sede de moradores como de Jagueretama? Isso é no mínimo estranho.”, questionou.
DF/JU