De acordo com a parlamentar, a exposição foi concebida e exibida pela primeira vez em Paris, no ano de 1973, por iniciativa dos grupos Denúncia, integrado por Julio Le Pare, Gontran Guanaes Netto, Alejandro Marcos e Jose Gamarra, e Collectiv anti Faciste. “Ela (a exposição) nasceu dos depoimentos de Frei Tito de Alencar sobre os métodos de tortura utilizados pela ditadura no Brasil, para denunciar as mais profundas arbitrariedades cometidas contra presas e presos políticos na América Latina”, frisou Eliane Novais.
A exposição, conforme explicou a parlamentar, é composta de quadros de quatro artistas plásticos renomados internacionalmente, procurando sensibilizar o público a compreender passagens de nossa história e as relações com o presente. “O intuito não é de simplesmente mostrar o que aconteceu, mas também apontar uma linha do tempo, na medida em que a luta pelos direitos humanos no Brasil continua a exigir da população uma reflexão historicamente fundamentada”, frisou.
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