Segundo Ivo, Heitor apresenta contradições na sua postura parlamentar quando não declara suas posições partidárias. “Ele pertence a um partido de esquerda, que é nosso aliado no Governo do Estado e no Federal, mas é uma esfinge. Ninguém consegue entendê-lo. Em quem ele votou para presidente nas últimas eleições? Ninguém sabe. Todos os políticos se manifestam, ele não. Mesmo quando o PDT teve candidato, ele não assumiu a candidatura e ninguém sabe em quem ele votou”, analisou.
O parlamentar criticou também as opiniões neoliberais defendidas pelo deputado, que, segundo ele, fazem Getúlio Vargas e Leonel Brizola, símbolos de seu partido, “se remexerem no túmulo”. De acordo com ele, Heitor sempre fica em cima do muro, o que é cômodo. “Bate em todos. Age como se não tivesse nenhuma responsabilidade. É só jogar para a plateia”, acrescentou.
Ivo reafirmou a sua posição na defesa da intervenção do Estado na economia, seja através de tributo ou intervenção no domínio econômico. “Se a iniciativa privada não investe, é obrigação do Estado investir. Assim fez o Getúlio com a Petrobras, assim é o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Fizemos a compra da Usina do Cariri porque ninguém queria fazê-lo, pois sabemos que será importante para a economia da região”, declarou.
“Entendemos que o Estado precisa, principalmente, estar atento aos movimentos da economia. Somos um governo de esquerda, defendemos veementemente a intervenção do Estado na economia para gerar empregos, renda, impostos e assim investir em saúde, educação, estradas, entre outros. É o caso do Acquario que o Heitor tanto condena. A siderúrgica do Pecém talvez custe tanto quanto vai custar o aquário, mas trará renda. O governo não busca lucros, buscamos investimento para o nosso Estado”, concluiu Ivo.
LA/CG