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Sexta, 06 Dezembro 2013 07:58

Coluna Fernando Maia

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  Falsetas na CPI Na sessão de ontem, da Assembleia Legislativa, o deputado Wellington Landim (Pros), presidente da CPI da Telefonia Móvel, fez algumas declarações importantes, tendo em vista os resultados até agora obtidos, e que ainda estão longe do esperado. Entre os pontos por ele destacados, um deles já começa a tirar a paciência dos membros da CPI: os representantes das operadoras e da própria Anatel, até agora ouvidos, vêm omitindo, sem nenhuma sutileza, dados que interessam a essa investigação. No caso da Anatel, diz o deputado Landim, “aquele órgão, cuja obrigação é monitorar e moralizar esse tipo de serviço importante para o povo, mais parecia estar protegendo as operadoras, quando chamada a depor na CPI”. Por conta de detalhes como esse, a CPI tem obtido poucos resultados, o que é péssimo para a população prejudicada pelo péssimo serviço prestado. Sem informações sinceras e honestas das operadoras e da Anatel, torna-se impraticável um trabalho mais acurado, sem a quantidade de “chips” vendidos, ou mesmo de antenas instaladas na Capital. A esperança de avanços, segundo o deputado, está na reunião da CPI, na próxima semana, quando a Anatel e todas as operadoras serão confrontadas diretamente, do que, custe o que custar, poderá sair boa parte da verdade esperada. Para mais emperrar o trabalho da CPI, a Anatel, ao tentar justificar a situação estabelecida em Fortaleza e no interior, jogou toda a responsabilidade pelo que ocorre, para o comando da entidade em Brasília. O próximo passo da CPI será a apresentação de uma rigorosa peça jurídica, destinada a proibir a venda de “chips” até as coisas voltarem ao normal. Por fim, o presidente faz um apelo por mais apoio da imprensa, fundamental quando se trata de evitar perdas para toda uma sociedade.
Lido 2785 vezes Última modificação em Sexta, 06 Dezembro 2013 06:58

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