O parlamentar mais uma vez lembrou que a proposta sequer chegou à Casa, mas que a liderança está à disposição para dialogar em busca de meio termo. “Estamos aqui para fazer esse intermédio, queremos ouvi-los para levar a proposta de vocês até o governador. Sei que vamos conseguir, com a colaboração de vocês, chegar a um acordo”, defendeu.
Júlio César Filho acrescentou ainda que desde 2015, primeiro ano do governo Camilo Santana, vários projetos chegaram à Assembleia voltados para a categoria. “Votamos à reestruturação, autorização para concursos, lei das promoções, recursos para mais contratações. Isso representa o intuito desse governo de valorizar o profissional da segurança. Homens e mulheres valorosos a quem confiamos a defesa do cidadão e o enfrentamento ao crime”, salientou.
Em aparte, o deputado Salmito (PDT) reclamou da ausência dos policiais na galeria durante o pronunciamento do líder. “A categoria está pedindo diálogo e no momento que o senhor sobe na tribuna, se retiram da galeria. Ouvi os lados divergentes buscando o diálogo. Se ambos buscam isso, o que está faltando?”, questionou.
Para o deputado Elmano Freitas, a postura dos deputados Soldado Noelio (Pros) e Júlio César Filho já indicam que ambos estão dispostos a buscar uma solução por meio do diálogo. Os soldados e cabos estão afirmando que a proposta do governador Camilo não os atende e nosso papel é ser canal de negociação, então vamos ouvir as entidades para formular uma proposta. O que não concordo é com a afirmação do deputado (federal) Capitão Wagner de que o governador quer criar um clima para os policiais entrarem em greve. Um governo que separa R$ 440 milhões para a valorização da Polícia não quer isso”, ponderou.
A deputada Patrícia Aguiar (PSD) também apoiou o diálogo para resolver a questão. “Também não acho justo que o governador invista R$440 milhões se não for para agradar toda a categoria. Acredito que devemos aperfeiçoar bastante essa matéria”, opinou.
LA/LF