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Quarta, 02 Mai 2018 12:25

Roberto Mesquita exalta reportagem sobre os órfãos da guerra das facções

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Deputado Roberto Mesquita Deputado Roberto Mesquita Foto: Paulo Rocha
O deputado Roberto Mesquita (Pros) revelou, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (02/05), que pediu, através de requerimento, a inclusão, nos anais da Casa, de reportagem especial que considerou de grande sensibilidade, retratando com fidelidade a realidade vivida por parte da população de Fortaleza.

O material, intitulado “Orfãos da guerra das facções”, foi publicado no jornal Diário do Nordeste no último dia 28 de abril. “Quero também parabenizar o editor do jornal, Ildelfonso Rodrigues, e a editora de área, Marta Bruno, por ter permitido a realização dessa reportagem”, ressaltou ele.

Segundo o parlamentar, tanto a gestão estadual como a oposição fracassaram no combate à violência. “Se o Governo, que tem a prerrogativa de levar políticas públicas que diminuam sofrimento das famílias, não conseguiu, a oposição não teve a competência de mostrar ao Governo que estávamos no caminho errado”, frisou.

Para Roberto Mesquita, “foi cavado um buraco e pulamos todos dentro”.  Hoje, segundo ele, as facções dominam a cidade, e de nada adianta os progressos em outras áreas da administração se  ninguém pode mais desfrutar de espaços da cidade, mesmo quando melhor aquinhoado economicamente. 

O deputado lembrou que o Governo busca parcerias mundo afora, fazendo de Fortaleza um centro de conexão de voos. “Mas não adianta termos ilhas de prosperidade, enquanto uma multidão está totalmente desassistida”, disse.

Roberto Mesquita também leu na tribuna parte do trecho da reportagem onde é descrito um caso de uma criança, quando estava chegando da escola e viu o pai caído com muito sangue. “Fortaleza e o Estado não têm presença na vida das pessoas. A própria Secretaria de Segurança diz que fez inúmeros estudos e levantamentos acerca das condições de vida das vítimas, mas esqueceu de perguntar se essas vítimas tinham filhos”.

O deputado propôs “um armistício” entre oposição e Governo, para que seja proporcionada uma atenção diferenciada para a questão da violência. Ele lembrou que o Fundo de Combate à Pobreza (Fecop) arrecada R$ 600 milhões por ano, e não há uma avaliação de como esses recursos foram utilizados. “Vamos dedicar o Fecop integralmente à atenção das crianças que são filhas da ausência do Estado”, clamou. 

Em aparte, o deputado Odilon Aguiar (PSD) considerou que o problema não é culpa de um governo. “É uma chaga, e não adianta avançar na parte educacional se a insegurança continua”.

JS/PN

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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  • Twitter: @Assembleia_CE
Lido 1568 vezes Última modificação em Quarta, 02 Mai 2018 15:18

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