De acordo com o parlamentar, há indícios de ilegalidades em pelos menos 20 instituições na Capital, como o Instituto Bairro em Ação e o Instituto Panamericano. O deputado contestou as justificativas dadas pela Secretaria de Esporte, responsável pelo repasse. Carlomano Marques afirmou que não existe fiscalização por parte do Município e que desconhece cidadãos beneficiados com estes projetos.
Para o deputado, a apuração do MP é uma boa notícia e mostra que ele tem razão em estranhar o enriquecimento de algumas ONGs e de suspeitar de favorecimento político. Outras boas notícias para o Ceará, segundo classificou, são o crescimento de 9,6% do comércio cearense, os acertos para início das obras da refinaria do Ceará e a autorização de concurso público para a contratação de 300 bombeiros pelo Estado.
Por fim, Carlomano Marques acusou a Prefeitura de Fortaleza de não repassar para os hospitais Geral de Fortaleza, São José e de Messejana as verbas que o Ministério da Saúde encaminha ao Município para pagamento de cirurgias e outros procedimentos, o que estaria comprometendo os setores de emergência e de transplantes desses hospitais.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) disse que a sociedade precisa reforçar seu papel fiscalizador, em todas as instâncias possíveis, sobre os convênios contratados com o Município e também do Estado. Ele citou denúncias de desvios no Instituto Agropolos.
MM/AT