De acordo com a parlamentar, muitos mitos e expectativas ruins divulgadas para o programa não se concretizaram. Ela citou as críticas de que os beneficiários do Bolsa Família ficariam acomodados com a ajuda financeira constante do governo e de que o programa estimularia a natalidade no País.
Ela disse que o Bolsa Família vem servindo de modelo para vários países que buscam adotar políticas de redução da pobreza. “O pobre não pode carregar nos ombros o apartheid social de centenas de anos de exclusão. O Estado tem o dever de estar presente, oferecendo a oportunidade real para cada cidadão brasileiro mudar de vida”, justificou.
Eliane Novais reconheceu que, apesar dos avanços dos últimos anos, o País ainda tem longo caminho pela frente para conseguir erradicar a miséria. Nesse sentido, ela elogiou o programa “Brasil sem Miséria”, lançado pela presidente Dilma Rousseff, reunindo ministérios em uma série de ações com esse objetivo.
Ainda em seu pronunciamento, Eliane informou que a partir de 14h30, no Complexo de Comissões Técnicas da Assembleia, haverá uma audiência pública para debater a greve dos professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). O encontro será promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia da AL, por iniciativa do deputado Lula Morais (PCdoB).
Ela explicou que os docentes reivindicam a reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho, universidade pública e gratuita, e a retirada das mudanças na forma de cálculo dos adicionais de insalubridade e periculosidade da Medida Provisória (MP) 568/2012. “Precisamos discutir como os deputados estaduais podem ajudar na mobilização e na negociação com o Governo Federal. Esse é um tema muito importante”, afirmou.
MM/CG