“Foi feita de forma extremamente absurda”, avaliou o parlamentar, lembrando que os veículos televisivos mostraram o que ele considerou “a maior sandice comportamental já existente no Brasil.”
Fernando Hugo afirmou que as imagens exibidas são incontestáveis. “Quem assistiu viu verdadeiros vândalos e bárbaros arrancando banheiros químicos e tocando fogo. Não satisfeitos, invadiram os ministérios, depredaram as vidraças, tocaram fogo em papéis”, informou. E acrescentou: “até a Catedral de Brasília, que é patrimônio arquitetônico da humanidade, foi pichada, depredada, agredida”, rechaçou.
Para Fernando Hugo, os mascarados queriam passar despercebidos, porém não tiveram êxito. “No movimento, para tumultuar um pouco a percepção cidadã, alguns se travestiram de máscaras ou de camisas amarradas no pescoço ou na cabeça. Porém, as filmagens nos mostram a quem interessar”, afirmou.
O deputado também comentou a postura do presidente da República, Michel Temer, que “num ato quase desesperado frente aos reclames do presidente da Câmara (Rodrigo Maia) e do próprio (ministro da Defesa) Raul Jungmann, assinou e pôs o Exército Brasileiro nas ruas e conseguiu aplacar aquela destruição tão grande e bárbara”.
Em aparte, os deputados Ferreira Aragão (PDT), João Jaime (DEM), Ely Aguiar (PSDC), Audic Mota (PMDB) e Lucílvio Girão (PP) elogiaram o pronunciamento.
Ferreira Aragão lembrou que o lema maior da República Federativa do Brasil – Ordem e Progresso – não condiz com o que de fato está acontecendo no País. “O progresso está profundamente abalado. Preocupo-me muito com o futuro do nosso País”, avaliou.
O deputado João Jaime comentou que não se tratava de infiltrados nos protestos. Para ele, o confronto foi motivado e insuflado por sindicatos. “Os sindicalistas estavam em cima dos carros insuflando os terroristas. É essa gente que quer o quanto pior melhor”, criticou.
Para o deputado Ely Aguiar (PSDC), “a manifestação nas ruas é constitucional, mas a bandidagem, a anarquia não pode acontecer, porque pede apoio popular.”
O deputado Audic Mota (PMDB) afirmou que “a cena mais pitoresca foi um grupo de policiais sendo encurralados por marginais com sacos de pedras”. Ele cobrou uma ação enérgica, forte e exemplar. E o deputado Lucilvio Girão ressaltou que “é a favor da democracia ordeira, sem vandalismo”.
LS/GS