“Durante muito tempo o Estado sonhou e se mobilizou para receber esta refinaria, que, posteriormente, teve a sua instalação adiada. Agora esta chance está praticamente sepultada”, disse.

Carlos Felipe também criticou recentes decisões da Petrobras, como o anúncio da venda de campos terrestres no País, que são pólos de produção de petróleo, além de termelétricas e terminais de Gás Natural Liquefeito (GNL). “É muito alarmante que o nosso patrimônio natural esteja ameaçado de ser entregue à iniciativa privada, e que projetos nacionais de desenvolvimento como a construção de refinarias fiquem comprometidos de se concretizarem”, salientou.

Em aparte, o deputado Dr. Santana (PT) também demonstrou preocupação com a possibilidade de uma privatização nos serviços de produção de petróleo no País. “Na maioria dos países, as empresas que gerenciam as reservas de petróleo são todas estatais. E agora no Brasil está se começando a propor o contrário, propiciando que o grande capital internacional venha e se aproprie das nossas riquezas”, assinalou.

Também em aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) manifestou o seu descontentamento com o pronunciamento de Carlos Felipe. “A crítica que o colega traz a esta tribuna é inconsistente, fraca e contraditória, tentando colocar nas costas do PMDB, que agora ocupa a Presidência da República, a culpa pelo caos gerado pelo PT na área da produção de petróleo, que se utilizou de mentiras como a promessa de uma refinaria no Ceará”, pontuou.

RG/AT