O parlamentar ressaltou ainda a atuação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado para coibir a ação de organizações criminosas no Ceará. “O Camilo não pode vir à imprensa e dizer que uma facção criminosa está tomando de conta não. A Polícia está trabalhando nisso. Tivemos investimentos na Polícia, e isso vem mostrando resultados como a redução de homicídios. Não sou hipócrita de dizer que está tudo bem, mas sei que o governador está reunido com a Secretaria de Segurança pensando em soluções”, afirmou.
Para ele, a forma de combater o crime organizado é responder à altura os ataques, pois os criminosos não temem mais a Polícia.
Fernando Hugo questionou ainda a falta do tema segurança pública no pronunciamento da presidente Dilma, durante sua visita ao Congresso Nacional nesta última terça-feira (02/02).
Em aparte, a deputada Rachel Marques (PT) reafirmou os esforços do governador Camilo Santana no combate à violência por meio de investimentos e ações integradas. “Temos mais de 1.500 novos homens na Polícia, e está se promovendo o estímulo ao bom desempenho deles. Sabemos que a situação não está resolvida. Muito pelo contrário, precisamos de mais investimentos e atenção para enfrentar essas facções criminosas”, apontou a petista. Já o deputado Leonardo Araújo (PMDB) esclareceu que o projeto de bloqueio do sinal de telefonia móvel nos presídios a que ele se referiu em aparte ao deputado Capitão Wagner (PR) não é o mesmo que tramita atualmente na Casa. Segundo ele, a propositura que citou teria sido tirada de pauta motivada por ameaças vindas de organizações criminosas.
O deputado Capitão Wagner (PR) alertou para a forma como essas organizações criminosas operam, inclusive elegendo representantes políticos para defendê-los nas casas legislativas. Para o deputado Renato Roseno (Psol), a dominação de milícias se dá justamente pela ausência do Estado. “Eles oferecem serviços básicos que são dever do Estado”, explicou.
LA/CG