Além de alterar a LDO, a PLN 36 aumenta o teto do abatimento da meta de superávit, economia que o Governo faz para pagar os juros da dívida pública. Para o peemedebista, “caso a matéria não seja aprovada, o Brasil vai ficar isolado do mundo econômico, pois passará a ideia do calote, de que o país não cumpre seus compromissos e nem respeita a Lei da Responsabilidade Fiscal”, disse. O parlamentar enfatizou que “não é contra a PLN 36”. “Só sou contra a maneira como sua votação está sendo imposta pela presidência da República”, esclareceu.
Carlomano Marques informou ainda que vai trazer à tribuna “documentos que comprovam a má administração do prefeito de Pacatuba, Alexandre Magno. “Isso porque tenho recebido ligações de pessoas próximas a ele, me aconselhando ter cuidado, pois ele tem dito que eu não vou assumir minha cadeira no próximo mandato”, esclareceu. Ele afirmou que “esse tipo de atitude não o aterroriza”.
O parlamentar parabenizou o ex-prefeito de Pacatuba, Roberto Franklin Cavalcante, que assumiu o cargo de presidente da Comissão Provisória do PMDB de Pacatuba. “O objetivo do PMDB, por meio dessas comissões, é fortalecer o partido em todos os municípios cearenses, e o nome de Roberto é ideal para essa posição”, elogiou.
Em aparte, o deputado Lula Morais (PCdoB) defendeu a PL 36. Segundo ele, “a PL é necessária para equilibrar o problema que o Brasil vive do ponto de vista econômico”.
Os deputados Idemar Citó (DEM) e Danniel Oliveira (PMDB) comentaram a polêmica envolvendo a volta da CPMF. De acordo com Idemar Citó, para que o Brasil possa sair da atual crise econômica, faz-se necessária uma reforma tributária. “Essa questão tem causado indignação em muitos brasileiros, uma vez que está sendo proposta a volta da CPMF. O que não queremos são mais impostos”, acrescentou.
Danniel Oliveira, por sua vez, disse que a volta do CPMF não deveria “nem ser discutida”. “Esse assunto está encerrado. Somos contra a volta de qualquer imposto para a população, ainda mais um que vai acarretar inflação e afetar o bolso do brasileiro”, argumentou.
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