O parlamentar também considerou que foi feita “politicagem barata” na escolha das cidades-sede. “Para que tanta sede? Qual a tradição e público que Cuiabá, Manaus e Brasília têm para sediar uma Copa?”, perguntou Osmar Baquit. Segundo o deputado, seriam necessárias apenas oito sedes, mas foram escolhidas 12 cidades para os jogos.
Osmar Baquit observou que há estádios construídos que custaram mais de R$ 1 bilhão. De acordo com o deputado, a maioria das obras realizadas na gestão de Luizianne Linis não teriam sido construídas se o Governo do Estado não estivesse injetado recursos, como aconteceu na reforma do estádio Presidente Vargas.
O parlamentar também questionou a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas, revogada durante o período da Copa. Osmar Baquit considerou “um absurdo” os estrangeiros poderem beber cervejas, enquanto o torcedor local não tem esse privilégio. “A violência nos estádios acontece independente do álcool”, acrescentou.
Em aparte, o deputado Júlio César Filho (PTN) disse que a vinda da Copa foi necessária para apressar a realização de investimentos na infraestrutura. “E só não está em situação melhor porque, desde 2007, não foram adotadas as medidas necessárias pela prefeita na época, Luizianne Lins.
O deputado Heitor Férrer (PDT) disse que não se deve partidarizar essa discussão, porque a responsabilidade das obras é da Prefeitura, independente de quem está no exercício do cargo. “O atual prefeito já está como prefeito há 14 meses, e tem também a sua responsabilidade”, frisou.
CEARÁ SEM DROGAS
O deputado Osmar Baquit anunciou ainda que a campanha Ceará Sem Drogas, idealizada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque (Pros), estará percorrendo cidades da zona norte do Estado, com a palestra do ex-jogador da seleção brasileira Walter Casagrande.
JS/AT