O parlamentar ressaltou que a manifestação dos profissionais da educação estava sendo feita de forma ordeira e legítima. “Os professores estavam reivindicando os seus direitos, mas aconteceu o que tem acontecido no Brasil inteiro, que é um grupo de mascarados, que se infiltram nos movimentos para fazer baderna e quebrar os bens públicos”, salientou.
O deputado cobrou do Poder Público uma medida mais dura para deter o movimento dos mascarados. “A minha analise é que o Brasil está inerte frente a essas ações que têm sido realizadas por baderneiros. É preciso estudar medidas para prender essas pessoas que colocam a vida de cidadãos em risco”, disse.
Em aparte, o deputado João Jaime (DEM) salientou que os participantes do movimento dos mascarados são jovens revoltados de classe média, que se formam e não conseguem emprego. “São pessoas que estão decepcionadas com o Brasil e preferem chamar atenção de maneira anarquista”, afirmou.
O parlamentar frisou que o Governo precisa assumir um duplo papel frente ao problema. “Primeiro precisa resolver a violência desse grupo de mascarados, para que ninguém queira se juntar a eles e o movimento ganhe força. Segundo, o Governo precisa estudar estratégias de ocupar e empregar os jovens que saem da faculdade e buscam trabalhar. O que não pode é ficar essa desordem”, ressaltou.
O deputado Augustinho Moreira (PV) também defendeu punição aos mascarados que aderem aos movimentos pacíficos de rua. “Esses mascarados são verdadeiros terroristas e precisam apanhar. O Governo deve mostrar a sua força contra esses delinquentes que quebram os bens públicos e privados e prejudicam os movimentos das pessoas de paz”, disse.
O deputado Gony Arruda (PSD) afirmou que existe uma insatisfação por parte dos mascarados com o Governo e, por isso, eles se infiltram nos movimentos para tumultuar. “Essas pessoas estão revoltadas e o Governo precisa tomar atitudes para prender esses baderneiros”, pontuou.
O deputado Júlio César (PTN) apontou que não se justifica baderna por falta de oportunidade. “Atos de vandalismo não são justificáveis. Quebrar as coisas e colocar pessoas em risco é injustificável, e a Polícia precisa prender esses delinquentes e evitar que estes voltem às ruas”, disse.
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