De acordo com o deputado, em 2008, o Hospital de Messejana comprou corações artificiais, o que garantiu melhora nas condições físicas dos pacientes enquanto esperam um transplante.
Lucílvio Girão explicou que essa medida ajudou a aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes, pois mantém a oxigenação dos órgãos e tecidos. Ele ressaltou, entretanto, que hoje o hospital não tem recursos para comprar outros corações artificiais, o que irá prejudicar os pacientes que esperam um transplante.
O parlamentar parabenizou a Fundação Edson Queiroz que, em parceria com a TV Verdes Mares, promove uma campanha de doação de órgãos.
O deputado Fernando Hugo (PSDB), em aparte, afirmou que falta planejamento na área da saúde. Segundo ele, a redução do IPI dos carros retira recursos dos estados e prejudica os investimentos.
João Jaime (PSDB) complementou citando o caso do município de Acaraú, que tem um hospital pronto, mas que está parado, porque falta equipar e colocar em funcionamento os 50 leitos e o centro cirúrgico.
Welington Landim (PSB) sugeriu uma mobilização da bancada da saúde no Congresso Nacional. Ele afirmou que o valor para manter um paciente em um leito de emergência é muito baixo e que os grandes hospitais pagam melhor os profissionais da saúde, o que promove um desinteresse dos profissionais em trabalhar em hospitais menores. O deputado Ferreira Aragão (PDT) concordou e ressaltou que os profissionais são muito mal remunerados.
JM/CG