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Quinta, 04 Abril 2013 11:56

Welington Landim avalia visita de Dilma Rousseff ao Ceará

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Dep. Welington Landim (PSB) Dep. Welington Landim (PSB) Foto: Paulo Rocha
O líder do PSB na Assembleia Legislativa, deputado Welington Landim, avaliou, nesta quinta-feira (04/04), durante o primeiro expediente, a visita da presidente Dilma Rousseff ao Ceará. Conforme afirmou, não há nada de novo no pacote de medidas anunciado para amenizar os efeitos da seca no Nordeste. Entre os pontos, citou a entrega de máquinas retroescavadeiras aos prefeitos de municípios do Ceará, que “estavam previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) desde 2012”, e a distribuição de máquinas pesadas.

Outra questão do discurso de Dilma apontada pelo deputado foi com relação às dívidas dos agricultores na compra de sementes, com pagamento prorrogado por 10 anos. Para ele, a dívida do pequeno agricultor deveria ser dispensada, uma vez que os trabalhadores rurais não estão tendo produção nenhuma. “Quantas vezes os grandes ruralistas neste País tiveram suas dívidas perdoadas? E nós estamos vivenciando a pior seca dos últimos 50 anos”, ponderou.

Ele estendeu sua preocupação ao médio agricultor, “quem mais perdeu” com a estiagem e, por isso, deveria merecer maior atenção por parte do Governo Federal. “O médio agricultor, que tinha 20 cabeças de gado, agora tem cinco. Vendeu 50 cabeças a preço de banana e o que restou não se sabe se sobrevive até o final do ano”, assinalou. O parlamentar defendeu a necessidade de empréstimos para recuperar a economia rural.

De acordo com o deputado, o Ceará solicitou da Companhia Nacional de Abastencimento 456 mil toneladas de milho, em torno de 38 mil toneladas por mês, mas apenas 18,8 mil toneladas chegaram. Cidades como Crateús e Tauá deveriam receber três mil toneladas, mas não receberam.

O deputado falou ainda sobre a omissão em relação à prioridade da transposição do rio São Francisco.

Em aparte, o deputado João Jaime (PSDB) endossou as críticas às propostas de Dilma, principalmente quanto às máquinas já previstas no PAC. Para ele, a ampliação em 30% na operação carro-pipa “não é nada”.

Na mesma linha, o deputado Fernando Hugo (PSDB) disse que a presidente “prometeu mundos e fundos, mas tudo estava previsto”. O deputado Antonio Granja (PSB) observou que as medidas foram importantes, mas longe de resolver o problema da seca. “Precisamos de água e isso só se resolve com perfuratrizes ou adutoras.”
LS/AT

Informações adicionais

  • Fonte: Agência de Notícias da Assembleia Legislativa
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Lido 1321 vezes Última modificação em Quinta, 04 Abril 2013 16:11

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