Ele citou o Eixo Norte das obras de transposição, que deveria estar pronto entre maio e junho de 2012, mas está atrasado. Segundo ele, o edital de licitação para a obra no lote que passa por Jati e Brejo Santo foi lançado cinco vezes e passou três anos em discussão. Welington Landim explicou ainda que, devido à demora, o preço ficou defasado.
O deputado cobrou a priorização da transposição do rio São Francisco pelos governos Federal e Estadual, e Ministério da Integração. Ele questionou por que em Pernambuco cerca de 85% da obra está executada, o que possibilita que a presidenta já inaugure o trecho no ano que vem, e, no Ceará, a obra encontra uma série de dificuldades, como o Lote 6, em Mauriti, onde a empresa abandonou a obra. Em Penaforte aconteceu o mesmo em junho do ano passado, disse.
Ele destacou que no Ceará cerca de 50% da obra foi executada e afirmou que se estivesse concluída a água já poderia passar pela região Cariri e poderia descer até o Castanhão, colaborando para melhorar a situação também de estados como Rio Grande do Norte e Paraíba.
O deputado disse que irá levar ao Ministério da Integração Nacional a reivindicação de que a transposição seja prioridade, e às bancadas federais dos estados do Nordeste que se unam para cobrar essa prioridade junto ao Governo Federal. Welington disse que também vai pedir urgência para ações como abastecimento por meio de carros pipa, e melhoria na qualidade da água.
O deputado aproveitou sua fala para criticar a burocracia na solução dos problemas causados pela estiagem, como a criação de comitês, que irão decidir sobre as prioridades das ações de combate à seca enquanto os problemas persistem e nenhuma solução é colocada em prática.
Ele ainda acrescentou que a população quer entender por que existem viadutos e estradas sendo construídas enquanto existem pessoas e animais sem água nem para beber, informando que 300 mil cabeças do rebanho do Estado já morreram, por falta de alimento.
Welington Landim cobrou a ampliação do programa Hora Verde e o apoio do Banco do Nordeste. Além disso, lembrou do caso da cidade de Quixeramobim, que cavou poços de aluvião, trazendo resultados rápidos, com baixos custos.
JM/CG