De acordo com o tucano, não é aceitável que se façam críticas ao Governo atual e ao passado por falta de investimentos. Segundo ele, está se gastando muito dinheiro na compra de equipamentos, veículos e contratação de pessoal. No entanto, os resultados positivos não aparecem.
Fernando Hugo considera necessária a união dos órgãos de segurança – Ministério Público, Polícia Federal e Judiciário ¬– para que os números da violência possam se revertidos. Ele admite que a legislação é muito “frouxa”, fazendo com que os infratores continuem soltos ou cumprindo pequenas diminutas, desproporcionais ao tamanho dos delitos cometidos.
“É um absurdo a demora da Justiça que deixa os bandidos soltos. É preciso tornar a polícia mais repressiva, no sentido máximo da palavra. Quem não quer isso não sentiu na pele um parente seu ou um amigo ser assassinado, sofrer sequestro ou estupro.”
O deputado João Jaime (PSDB), em aparte, disse que houve crescimento exponencial da violência desde 2009. “São jovens da periferia ligados a droga as principais vítimas da violência. Quem morre é analfabeto e ligado ao crime. Mas isso está levando Fortaleza à 13º posição entre as cidades mais violentas do mundo do mundo”, assinalou.
A deputada Dra.Silvana (PMDB) observou que as igrejas estão nas periferias e poderiam levar esporte e lazer às comunidades, diminuindo a violência. O deputado Ely Aguiar (PSDC) afirmou que o Brasil brinca de punir deliquentes. “A pessoa mata oito e continua na mais completa liberdade”, acrescentou.
De acordo com Eliane Novais (PSB), há um clamor da sociedade, porque a segurança pública não está dando resultado. “A sociedade quer uma voz em sua defesa”, frisou.
JS/AT