O parlamentar citou artigo publicado hoje no jornal O Povo, de autoria do cientista político e professor universitário Vasco Furtado, intitulado “Fortaleza não é a 13ª mais violenta do mundo”. No texto, Furtado refuta os dados da pesquisa, ao questionar a metodologia utilizada pela ONG.
Na avaliação de Sarto, "essa ONG mexicana fez uma pesquisa recortando as cidades com mais de 300 mil habitantes e pegou aleatoriamente 50". De acordo com ele, a cidade de Serra, no Espírito Santo, é uma das mais violentas do Brasil. Mesmo assim, não foi incluída pela ONG.
O parlamentar citou investimentos do Governo do Estado na segurança pública, como a realização de quatro concursos públicos e seleção para a Polícia Militar, além de investimentos em outros setores que contribuem para a redução da violência, como a educação.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) também disse não acreditar nos dados da pesquisa. No entanto, relacionou o aumento do consumo e tráfico de drogas como um fator preponderante para a crescente violência em Fortaleza. “É necessário que políticas sejam urgentemente implementadas”, cobrou.
O deputado Osmar Baquit (PSD), por sua vez, afirmou que “o Governo não tem intenção de esconder problema nenhum. Existem muitos problemas, vários, mas eles estão sendo atacados”.
Durante o seu pronunciamento, Sarto rebateu ainda críticas do deputado Heitor Férrer (PDT) ao Governo Cid Gomes. Segundo ele, o pedetista vem se equivocando na apresentação, na tribuna da Casa, de números do Governo do Estado. “Os números do deputado Heitor não são muito confiáveis, porque ele tem escorregado”, opinou Sarto.
Segundo o parlamentar socialista, Heitor errou em relação aos números e “quis vincular as festas com inaugurações de equipamentos públicos, enquanto mais que 60% dos recursos foram utilizados no Férias no Ceará. Errou em R$ 12 milhões”, explicou o deputado, acrescentando que “todo esse gasto foi feito nos dois governos de Cid Gomes”.
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