A parlamentar informou que, apenas no Ceará, entre 1998 e 2012, 1.751 mulheres morreram durante o parto. “Houve uma redução em nível nacional, entre 2005 e 2012, graças à meta estabelecida pelo Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna, que objetiva reduzir a mortalidade em até 75% até 2015”, explicou.
Conforme avaliou, “principalmente no Ceará, falta estrutura, fiscalização e um maior envolvimento do Governo nessa questão”. Ela afirmou que R$ 9,4 milhões em investimentos nos programas de atendimento à mulher estão previstos até 2014, mas ainda assim a meta está longe de ser atingida.
Para Mirian, o serviço público precisa garantir assistência às mulheres por meio de programas, além de incentivá-las a buscar esse tipo de ajuda. “A mulher precisa de exames preventivos e atendimento de qualidade. São muitos os casos de doenças que se agravam durante a gravidez, sem que a paciente tenha conhecimento do que se passa”, observou.
Ela destacou o Dia Internacional da Mulher, que se aproxima, e ressaltou “a necessidade de que o público feminino, principalmente o que vive nas cidades do interior do Estado, tenha as garantias a que tem direito”.
PE/AT