De acordo com a deputada, os servidores que utilizam o Iseec precisam enfrentar uma verdadeira “via sacra” para conseguir atendimento no órgão. Para conseguir uma consulta ele tem que, antes, ligar e agendar a visita ao órgão para, somente então, conseguir marcar a consulta ou procedimento, exemplificou ela.
Eliane Novais afirmou que, dos 144 mil servidores estaduais, cerca de 60% ou mais (segundo projeções do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual do Ceará - Mova-se) dependem exclusivamente do Iseec. A deputada apontou que os problemas do serviço de saúde dos servidores vêm desde a aprovação, no ano passado, de mensagem (de número 7.293/2011) que alterou os dispositivos da lei que regula a finalidade do Issec. “Com a alteração, o Instituto passou a não conceder, através de rede credenciada, materiais e procedimentos médico-cirúrgicos que não estejam contemplados no limite orçamentário do Issec”.
De acordo com a deputada, a mensagem criou caminhos burocráticos para que o Estado restrinja a possibilidade de um servidor público ter acesso a uma assistência médica ou um atendimento de saúde que até pode salvar sua vida.
Durante o pronunciamento, Eliane Novais (PSB) ainda saudou o Capitão Wagner, que foi eleito como presidente do Diretório Municipal do PR.
HS/CG