O parlamentar afirmou ainda que o governo está agindo com “vingança” ao acabar com as “escravinhas”, os correspondentes bancários, “que facilmente fazem a renegociação porque conhecem toda a legislação”. “Essas escravinhas são facilitadoras de empréstimos. O governo tem que acabar com sentimento de vingança, para que os correspondentes facilitem a vida dos servidores públicos”, disse.
Heitor Férrer comunicou que encaminhará a matéria ao Ministério Público “para averiguar essa maldade de não se poder fazer a renegociação da dívida, justamente para prestigiar esse novo modelo, que ainda é perverso, porque só abriu (renegociação) apenas para dois bancos”.
Em aparte, o deputado Roberto Mesquita (PV) informou que a lei que criou o crédito consignado garante a portabilidade para encontrar outra instituição e assim ter vantagens financeiras. O parlamentar endossou a limitação entre os dois bancos e propôs a vinda do secretário Eduardo Diogo à Casa para “clarear o que está acontecendo”.
O deputado José Sarto (PSB), líder do governo na Casa, disse que o secretário já havia se prontificado a vir na AL explicar o modelo atual dos consignados. “O governo tomou todas as decisões legais e cabíveis e não se furta a discutir com os deputados essa questão”, destacou. Ele informou que irá agendar com o presidente a vinda do secretário.
LS/AT