PDT, o “partido do quase?”
Se há um partido que em meio ao “enxame” de outros surgidos no Brasil, desde o fim da ditadura de Getúlio Vargas, é uma espécie de “segundo partido” de todo mundo, é o PDT. Algo como o Ferroviário A C, de Fortaleza, que é o “segundo time” de todos os torcedores. Criado em 1979 e oficializado em 1981, em meio a uma “briga de foice” com o PTB pela herança do patrimônio político do trabalhismo do presidente Getúlio, já em 1982 era o terceiro partido na Câmara dos Deputados. Tendo à frente o governador Leonel de Moura Brizola, a maior liderança política do País nos anos 80-90, só não chegou à Presidência da República graças à armação da direita que, com o apoio Globo, elegeu o “ficha suja” Fernando Collor, episódio equiparado à malfadada eleição do alcoólatra Jânio Quadros, em 1960, em matéria de dissabores que infelicitaram a Nação. Em 1988, o pedetista Edson Silva, perdeu a eleição para Ciro Gomes, na disputa pela PMF, graças a uma apuração cuja clareza dos resoltados até hoje não se conheceu. Trazendo o assunto para o momento, o deputado Heitor Férrer, que em 2014 fustigava os líderes da disputa pela PMF foi “podado” pelos institutos de pesquisa. Agora, o partido tem o mesmo Heitor “na ponta dos cascos” para se eleger prefeito, com o apoio da massa de descontentes de Fortaleza que não são se atrelam a partidos, e, de novo, o carma do PDT entra em cena. Aliado do Governo do Estado, de quem detém a liderança na AL, e comprometido com a reeleição do prefeito Roberto Cláudio, o PDT corre o risco de virar o eterno “partido do quase”.
Um papo... do vice-prefeito Gaudêncio (PMDB) e o deputado Heitor (PDT), na festa da medalha lusa para Ivens Dias Branco, e a turma já “empurra” o pedetista para o PMDB. Será?...