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Oposição reclama dos serviços do Metrofor - QR Code Friendly
Quinta, 27 Março 2014 05:08

Oposição reclama dos serviços do Metrofor

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A deputada Fernanda Pessoa mostra foto em que a instalação elétrica, segundo ela, ameaça os veículos e passageiros do Metrofor A deputada Fernanda Pessoa mostra foto em que a instalação elétrica, segundo ela, ameaça os veículos e passageiros do Metrofor FOTO: JOSÉ LEOMAR
  Deputados da oposição, na Assembleia Legislativa, resolveram utilizar os três últimos tempos no Grande Expediente de ontem, para fazer ataques ao Governo do Estado. As deputadas Fernanda Pessoa (PR) e Eliane Novais (PSB), conjuntamente, destacaram as deficiências nas intervenções do Metrô de Fortaleza (Metrofor), o que foi corroborado por João Jaime (DEM), Roberto Mesquita (PV) e Heitor Férrer (PDT). A deputada Fernanda Pessoa, por exemplo, solicitou ajuda de seus pares na Casa para mobilizar os deputados federais, visando a provação de um projeto de Lei da deputada federal Gorete Pereira, que altera um artigo da Lei que modificou, em 2001, uma norma de 1998, que garantia aos empregados transferidos da CBTU para o Metrofor os recursos integrais para pagamento dos salários, vantagens e benefícios até dezembro de 2001. Segundo disse, desde 2006, os recursos deixaram de ser integrais e passaram a ser repassados através de aditivos que não são liberados de maneira integral. "Como o repasse deixou de ser integral, o Metrofor passou a adotar a política salarial dos servidores do Estado, o que vem causando enormes prejuízos aos empregados transferidos em 2002", disse a republicana. Conforme informou, além das questões trabalhistas e das condições precárias de trabalho, em visita ao Metrofor, ela constatou a falta de estrutura das estações e dos trens. A parlamentar salientou ainda que alguns pontos do equipamento passam por uma situação delicada. "O Metrô de Fortaleza está há12 anos em construção e há dois em fase de teste. E, entendemos que uma fase teste deve ser para serem vistos alguns reparos, para pequenos problemas que sejam apresentados". Ela afirmou ainda que foram encontrados problemas de estrutura, de falta de planejamento e de falhas graves que prejudicam a população que utiliza diariamente aquele meio de transporte. Rampa Entre os problemas estão a falta de ar-condicionado; trens lotados, com idosos e mulher grávida, em pé; trens quebrados; atrasos e incerteza de horários da chegada de trens, já que frequentemente ficam circulando apenas dois trens. Segundo informou, não há rampa em nenhuma das estações subterrâneas. Há elevadores e escadas rolantes, porém, os geradores não estão funcionando, então, caso falte energia, os equipamentos não funcionam. Existem ainda estações subterrâneas com uma grande quantidade de água, vinda do lençol freático. A água precisa ser sugada constantemente necessitando ter, nessas estações, uma máquina de sucção para tirar essa água. A parlamentar mostrou algumas fotos dos lugares visitados onde mostram a situação em que se encontram alguns desses equipamentos. Já Eliane Novais tratou dos problemas enfrentados pelos metroviários de Fortaleza. Segundo disse, o Metrofor conta hoje com 260 empregados de carreira que foram contratados pelas Rede Ferroviária Federal (Refesa) e pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), sendo estes transferidos desde 2002 para o Metrofor. No entanto, conforme disse, o Metrofor nunca contratou um empregado ou realizou algum concurso público com o objetivo de ter independência administrativa e operacional. "Desde sua criação o Metrofor é totalmente dependente dos empregados de carreiras que vieram da CBTU. E, vale destacar: nenhum dos 260 empregados de carreira pediu para ser transferido ou foi pelo menos consultado se queria trabalhar no Metrofor". Ela denunciou ainda que cerca de 50 desses trabalhadores já estão aposentados e, mesmo assim, ainda continuam trabalhando, porque se eles se desligarem definitivamente da empresa os trens e metrôs teriam de parar de funcionar por falta de pessoal. Contraponto Diante disso, os metroviários reivindicam a revisão de seus Planos de Cargos e Carreiras (PCC) ou mesmo a nulidade do Plano de carreiras aprovado em 2006 por Lei Estadual. O deputado João Jaime (DEM) criticou a situação em que se encontram os Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e ressaltou que, além da questão salarial dos metroviários, também se deve discutir os planos que foram feitos para se fazer o Metrô de Sobral e de Juazeiro do Norte que, segundo ele, são ambos problemáticos. "O de Sobral está pronto e há dois anos não funciona. Por quê? Eu já procurei saber dos líderes e até agora nada", disse. Ele disse ter apresentado requerimento para o Governo do Estado mostrar o que está acontecendo nos serviços públicos para locomoção, pois, para ele, a situação está complicada. O deputado Roberto Mesquita (PV) disse que "o Governo endoidou" visto que, de acordo com ele, Cid Gomes não está acertando na constituição do Metrofor. "O presidente do Metrofor precisa explicar o que está acontecendo. O Governo endoidou", disse ele. O vice-líder do Governo, deputado Júlio César, protestou pelo fato de a deputada Fernanda Pessoa não ter lhe proporcionado o contraponto, pois só foi lhe ceder um aparte quando o tempo dela já estava praticamente expirado, inviabilizando os seus esclarecimentos.  
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